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População urbana e descentralização da gestão em São Paulo

População urbana e descentralização da gestão em São Paulo

O mundo superou em 2023 a marca de 8 bilhões de habitantes. Em 1987, éramos 5 bilhões. No Brasil, dados do último Censo mostram que a população brasileira cresceu de 169 milhões, no ano 2000, para 203 milhões, em 2022. É um incremento de mais de 33 milhões de habitantes em menos de 20 anos.

É fundamental observar e acompanhar esse crescimento porque ele impacta diretamente as várias dimensões da nossa vida. Mais pessoas significa mais investimentos em todas as áreas para suprir necessidades básicas da população. Significa ter mais terra para plantar e alimentar tanta gente; mais infraestrutura em educação, saúde e saneamento; mais moradia e mais áreas de lazer para que as pessoas tenham condições mínimas de tocar o dia a dia com alguma qualidade – e dignidade.

Outra tendência mundial – e nacional – é o envelhecimento da população. Hoje vivemos mais do que há algumas décadas. Isso também tem consequências em várias áreas de atuação do poder público, da saúde aos gastos com a previdência social. É difícil fechar essa conta, como sabemos – tanto que a reforma da previdência no Brasil demorou mais de 30 anos para sair do papel. E, quando saiu, os muitos privilégios de classes específicas foram mantidos: dos políticos, do judiciário e dos militares são os exemplos mais notórios.